João Gabriel Madeira Pontes
Entropias de eixo e beira – um poema em quartetos
poesia

Enfermaria 6, abril de 2017, 18 páginas

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«Todos anjos que vigiam
As manhãs e os sons da lauda, 
Todos monstros que bugiam
Quando houver quem os aplauda. 

São estes versos sem eira –
Um cavalo, uma Babel –
Entropias de eixo e beira,
Pois que, a partir do escarcéu,

Chispam as vinhas da ordem,
Da ordem mais verdadeira,
E das leis que, sim, dependem
De entropias de eixo e beira.

No coração do anarquista,
 Jaz correção de neurônio,
Bem como, dentro do artista,
Dão-se paz e pandemônio.»