um rapaz todo barriga

os ditames sobre a morte de todos quantos 
a evitam começaram a ressurgir como 
avisos à porta de todas as portas

os disfarces amanharam-se com o 
desconforto de não saber meter-se por baixo nem 
à volta da maior das evidências, a fuga

eram velhos, em fuga
e os carros passavam com ar de descoberta das rodas
e da ilusão chapada de que não giram, só se eternizam
no puro círculo, figura estatelada ao comprido em dia de
duvidar e então ir ler 

um rapaz cheio de riso, todo barriga
todo luz verdadeira de ser real
chegou sabendo isto tudo já

escrevendo a morte, fez com
mais ou menos timbres e biografias
três vozes opacas sobre a palavra morte 
a palavra morte da palavra