Café Filosófico, tradução e niilismo

Na sequência de um post publicado aqui sobre sobre tradução, vitimização e ressentimento, realizei um café filosófico, na livraria Snob, como sempre, no último sábado. Relativamente ao que escrevi na Enfermaria 6, acrescentei algum do pensamento de Paul Ricœur sobre o tema da tradução, que além de consolidar o de George Steiner traz a novidade de uma hospitalidade linguística, de uma ética da tradução que facilite o encontro entre estrangeiros, na maior parte dos casos entre o autor e o leitor. Depois procurei aplicar este princípio ao actual conflito do Médio Oriente, tentando perceber se estamos perante um incomensurável absoluto, ou não.

Errata: cometi pelo menos dois erros infantis: comecei por situar a Antígona de Sófocles no século XV, depois mudo para o século V, quando, como todos sabem, eu inclusive, que é do século V a.C. Há mais lapsos, imprecisões e falta de profundidade analítica e hermenêutica, sou humano, demasiado humano (e tenho horror à falsa modéstia).